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A Prima Bruna Dias da Cruz participou de um Concurso de Redação, cujo o tema foi ” Eu, minha cidade e os 300 anos do Ciclo do Ouro em Minas”.

Segue a redação:

Minas é ouro.

Bruna Dias da Cruz

Minas Gerais, terra do ouro, do pão de queijo, de serras e montanhas, do jeito especial que só o mineiro tem. Minas é cultura e tradição, é o novo se encontrando com o velho. É nesse cenário que celebramos os 300 anos do Ciclo do Ouro em três importantes cidades: Ouro Preto, Mariana e Sabará – isso é história de Minas Gerais.

Em Minas Gerais, em cada canto que se vá , percebemos traços do ciclo do ouro. Em cada cidadezinha do interior reconhecemos nossa mineiridade.

Em minha cidade, por exemplo, ainda há casas que conservam a arquitetura barroca, ruas calçadas com paralelepípedos, minério de ferro, ah! e também a simplicidade mineira nas pessoas, o bom hábito de tomar um cafezinho, comer broa de milho, ir à missa aos domingos e almoçar com a família. São tantos os hábitos mineiros que cultivamos sem perceber: o famoso “uai”, o hospitaleiro bom dia são coisas simples e inocentes que acompanham um mineiro por toda a vida.

O ouro extraído de nossas cidades mineiras e enviado pra fora daqui não deixou, em momento algum, de ser mineiro, é reconhecido por todos os lugares. Quando falamos em ouro, falamos de Minas Gerais.

O Ciclo do Ouro deve ser comemorado por toda Minas Gerais, pois o ouro foi levado, mas a riqueza ficou no sorriso simpático de cada mineiro, no jeito quieto e calado de ser, nos fogões à lenha, na simplicidade e humildade das casas mineiras. Minas ainda tem ouro, porque conserva seus antigos hábitos. Minas é ouro, pois o mineiro é jazida permanente!

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